O caminho do Alvinegro na Copa do Brasil, até o momento, tem sido tranquilo. Na primeira fase, pegou o Naviraiense-MS. Fez 1 a 0 no jogo de ida, em Campo Grande, atrapalhado pelo o péssimo estado do gramado do estádio Morenão. Na volta, aplicou 10 a 0: a maior goleada da competição até agora. Depois, pegou o Remo-PA, na segunda fase, e já goleou logo na ida: fez 4 a 0 em Belém e eliminou o jogo de volta.
O Bugre teve muito mais dificuldades. Passou pelo Araguaína-TO, vencendo o primeiro jogo por 2 a 1 e o segundo por 1 a 0. Contra o Fortaleza, na segunda rodada, perdeu na ida por 2 a 0, devolveu o placar na volta e venceu nos pênaltis por 4 a 3.
Força máxima
O técnico Dorival Júnior, do Santos, não quer saber de priorizar competições. Por isso, mesmo a quatro dias do jogo decisivo contra o São Paulo, pelas semifinais do Paulistão, vai mandar a campo nesta quarta todos os seus titulares, na formação ofensiva que utilizou no primeiro San-São das semi, domingo passado: o meia Wesley segue improvisado na lateral direita, Arouca será o único volante. Na frente, o trio Robinho, Neymar e André.
A formação sugere muitos gols, mas o treinador pede cautela. Ele afirma que o Guarani, mesmo não vivendo uma grande fase, é sempre adversário perigoso.
- Eles estão treinando há 15 dias só pensando nesse jogo. Será uma partida dura. Dificilmente haverá vitória por larga margem, de um lado ou de outro.
Ferrolho verde
O Guarani passa por fase complicada. Apesar de ter sido recentemente promovido à Série A do Brasileirão, o Bugre limitou-se a brigar para não ser rebaixado à Série A-3 do Paulistão neste ano. Para completar, o técnico Vadão foi demitido. Nesta quarta, a equipe campineira será dirigida pelo interino Waguinho Dias.
A ideia do treinador temporário é tentar evitar que o time santista resolva as coisas logo no primeiro jogo. Por isso, vai armar um ferrolho com três zagueiros e seis jogadores no meio de campo. Na frente, apenas o atacante Anderson Costa.
Fonte: Globo Esporte |