O futuro estádio do Corinthians será construído para o torcedor corintiano, e não para a Copa do Mundo de 2014. Na coletiva de imprensa que detalhou o projeto do Fielzão, o diretor de marketing do clube Luis Paulo Rosenbetrg reafirmou a posição de Andrés Sanchez durante os últimos dias: se Fifa, CBF e governo paulista quiserem fazer do novo palco corintiano a sede do próximo Mundial terão de pagar pela ampliação.
Pelo projeto inicial, a capacidade do estádio será de 48 mil lugares. Para a abertura da Copa, em 2014, serão necessários pelo menos 65 mil lugares. Espaço e pré-definição no projeto do Corinthians já existem, mas não há qualquer vontade nem dinheiro para isso.
- O que está decidido é que o Corinthians não coloca um vintém. O estádio é re sultado de uma calibração financeiram cada real que consumir nosso futuro palco para ser sede na Copa terá de ser custeado por alguém. Vamos chamar a CBF e dizer: 'Quem vai assumir o processo? Seu Henry? Vem aqui, Seu Henry, o que você quer? O que vai custar a mais por isso? Como faremos? Aí, sentaremos com o pessoal da construtora, com nosso arquiteto e resolveremos depois - afirmou Rosenberg.
- Sabemos bem o que nos custou o descontrole administrativo. Nosso projeto nunca falou de Copa. Durante a maior parte do tempo, queríamos o Pacaembu e falamos que o Morumbi seria o palco ideal, depois se viu que não é rentável. Agora, com esse de 'Ou é aqui ou não é', caiu como um meteorito. Ele nasceu sabendo que poderia chegar a 70 mil lugares, mas apenas em 2033. Não tenho nada acertado com a Odebresch. Não vou tomar um empréstimo para fazer Copa. Se é um problema da Fifa, do governo paulista e da CBF, não sei como farão isso. Ele está programado nos padrões Fifa porque vai receber várias finais de Copa Libertadores - completou o diretor de marketing.
De acordo com Anibal Coutinho, arquiteto responsável pela obra, a adequação do projeto à capacidade necessária e pedida pela Fifa é possível, já que a ampliação está prevista.
Fonte: Lancenet |