Para tentar melhorar a situação do time, que amarga a zona de rebaixamento no Brasileirão, a diretoria do Santos foi às compras, mas calculou mal e estourou o orçamento. Agora, tenta reduzir a folha de pagamentos proponto a alguns jogadores redução de salários. Aqueles que não aceitam, estão deixando o clube.

Primeiro foi o zagueiro Adaílton, que não topou que mexessem em seu salário e se despediu do clube. Agora está acontecendo com Fabão e com o volante Roberto Brum.

Os vencimentos de Fabão são os maiores da folha de pagamentos santista (somados salário, direito de imagem, parcelamento de luvas e de uma dívida do Kashima Antlers-JAP com o jogador que o Peixe assumiu). O zagueiro não aceitou reduzir. Brum também não.

O atacante paraguaio Nelson Cuevas, que vivia situação semelhante, aceitou o corte no salário. Somados os valores de salários, direitos de imagem e mais o parcelamento das luvas, Cuevas tinha um dos maiores vencimentos do elenco alvinegro. No acordo, o clube conseguiu reduzir em 50% as despesas que tinha com o atacante, mas ainda planeja mais uma redução de 20%. Cuevas é reserva de Maikon.

Os jogadores mais bem pagos do Peixe são Fábio Costa, Fabiano Eller, Kleber, Kléber Pereira, Rodrigo Souto, Fabão e Cuevas (antes da redução). Juntos consomem cerca de R$ 2 milhões por mês ao clube, que tem encontrado dificuldades para manter esse elenco. No entanto, até o momento não houve atraso de salários.

- O clube está em um processo de contenção de despesas e temos de respeitar isso - afirma o técnico Cuca.

Fonte: G1