Depois que o elenco entrar no CT Rei Pelé, só sairá de lá no mínimo em 10 dias. No roteiro, trabalhos físicos em dois períodos, inicialmente, e atividades com bola na sequência. Alimentação e descanso serão rigorosamente vigiados.
"Essa parada será importante porque o desgaste do time foi muito grande", explica Dorival Júnior. "Prova disso é que após a conquista do Campeonato Paulista não tivemos mais a possibilidade de treinamento. Era jogo de quarta e domingo toda semana".
O planejamento ainda não está totalmente pronto porque depende dos amistosos que o treinador pediu para marcar. "Dois ou três jogos serão feitos e a diretoria está buscando adversários. Queremos que a equipe volte em condições ideais para uma partida de 90 minutos".
Nesta temporada, o Santos fez 40 jogos (com 27 vitórias, cinco empates e oito derrotas), um exagero na visão de Dorival Júnior. O reflexo acabou sendo visto em campo. Em janeiro, o time conquistou 66% dos pontos que disputou.
No mês seguinte foi arrasador (100%) e manteve um bom desempenho em marco (70%) e abril (75%). Mas em maio o time pediu água e teve um aproveitamento de apenas 52%. "Isso comprova o que eu vinha falando.
O desgaste seria o principal adversário das equipes que jogam campeonatos paralelos", explica o treinador do Peixe, que em junho fez apenas duas partidas (uma vitória e um empate). "Assim não tem como manter a regularidade". É por isso que Dorival vibra com a chance de preparar melhor seu time para o segundo semestre. "O mais importante de tudo isso é que nos momentos necessários o Santos deu a resposta". O torcedor espera que continue assim.
Fonte: Jornal A Tribuna |