Técnico afirma que equipes ameaçadas pelo rebaixamento tiram força de onde não existe: 'Espero grau de dificuldade alto'

Seriam dois extremos, não fossem Rio Branco e Sertãozinho nas duas últimas posições. Mas a diferença entre o líder Santos e o Monte Azul, 18º colocado do Paulistão, é imensa: 26 pontos. Mesmo assim, não há motivo para relaxar. Ao menos no entendimento do técnico do Peixe, Dorival Júnior.

Vendo a situação do adversário, o comandante argumenta que é nesse momento em que o time se une para buscar a recuperação. Como exemplo,

cita o Fluminense, que no ano passado conseguiu uma impressionante recuperação e se livrou do rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro na última rodada, contra o Coritiba, fora de casa.

- É muito perigoso, por isso temos que respeitar uma equipe que está vivendo uma situação como essa. Os jogadores se dão as mãos e tiram força de onde não há. O Fluminense foi a maior prova disso. O jogo vai ser muito mais complicado. Espero grau de dificuldade alto, por isso existe um respeito grande - afirmou.

Paulo Henrique Ganso concorda com o comandante e não acha que o Santos terá uma reta final tranquila na primeira fase. Depois do Mirassol, o time pega o São Caetano (nono colocado) e o lanterna Sertãozinho.

- São equipes que estão brigando para sair da zona, e o São Cateano quer o G-4. Serão partidas difíceis, e vamos tentar vencer para manter a liderança e ter vantagem nas finais - garantiu.

Fonte: Globo Esporte