na zaga corintiana. Quando o time perdia por 2 a 1, o técnico santista trocou o lateral Pará pelo atacante Marcel, abrindo um buraco em sua defesa -foi neste espaço que o Corinthians marcou o terceiro gol, com Ralf.
No fim, Dorival tirou o zagueiro Edu Dracena e arriscou com a entrada do meia Zezinho. Mais um gol sofrido. As mudanças fracassadas de Dorival combinam com o mau desempenho frequente da zaga santista. Nos últimos 11 jogos, o Santos foi vazado 26 vezes -média de 2,3 tentos tomados por partida.
O lateral Léo reclamou do excesso de gols sofridos pela equipe. ‘Antes [o Santos] era o time que dava espetáculo, agora toma gol demais.” E Dracena queixou-se publicamente das loucuras ofensivas de seu professor. ‘Se quiser jogar para o ataque, vai tomar gol mesmo. É uma opção do treinador. Sempre estamos expostos”, disse o zagueiro santista.
Durante entrevista após a partida, Dorival foi bombardeado pelos jornalistas sobre sua tarde infeliz. E rebateu.
‘Eu arrisquei como sempre arrisquei em todas as vezes em que tive o placar adverso. Não vou deixar de arriscar, nunca. Não vou me omitir em momento nenhum”, disse o treinador. ‘Nós tínhamos que tentar alguma coisa. Estava 3 a 1: não podia pensar em não levar gols, mas sim em atacar, diminuir a diferença”, disse.
Para ele, o Santos sofreu com a falta de criatividade e com a precisão dos rivais para aproveitar suas chances. ‘O Corinthians atacou cinco, seis vezes, e fez quatro gols. Nós tivemos várias chances e não aproveitamos.” Sobre as críticas de Edu Dracena, o treinador foi enfático: ‘Quem dirige a equipe sou eu e ponto. Jogador não tem que ficar falando”.
Fonte: Uol Esporte |