Para Dorival Júnior, o “desmanche” do Santos ocasionou em uma radical modificação no estilo de jogo do Santos. O treinador não considera provável ver o resgate do futebol arte apresentando no primeiro semestre. Em compensação, está satisfeito com a nova maneira de atuar da equipe.
No Santos versão segundo semestre não estão presentes Wesley, Robinho e André. Além disso, a equipe ficará sem Paulo Henrique Ganso até o fim da temporada, por conta de uma lesão ligamentar no joelho esquerdo.
“No Brasil, é impossível acharmos substitutos com as mesmas características do Paulo (Ganso) e Robinho. A adaptação que tínhamos aqui não se compra, se conquista. Isso só vamos conseguir com muito treinamento. Vejo que a nossa equipe era mais técnica. Atualmente, é mais brigadora, de disputa. Isso é o que tem me mostrado, e me deixado satisfeito”, destacou Dorival.
Assim como a torcida, o treinador deposita em Neymar a esperança de ver o Santos manter bom rendimento em campo. Da linha ofensiva titular no primeiro semestre, o camisa 11 é o único que sobrou à disposição para a sequência do ano.
“Principalmente após a saída do Ganso, passamos a contar muito com ele (Neymar). É fundamental. Porém, ainda tem muito a crescer, e não podemos jogar toda uma pressão diretamente nele. Ele sabe o quanto é importante”, frisou Dorival.
O “desmanche” no Santos deixou a torcida santista receosa. O medo era ver o time ter uma brusca queda de rendimento, desconfiança e que irrita os jogadores remanescentes. O novo camisa 10 Marquinhos foi contundente ao falar sobre o assunto.
“O Santos estava completo quando o Fluminense foi abrindo vantagem no Brasileiro. Estamos ganhando, e ninguém fala dos méritos de quem permaneceu aqui. Precisam esquecer das pessoas que passaram por aqui. Não podemos mais contar com eles”, destacou Marquinhos.
Fonte: Uol Esporte |