Dificuldades podem afastar treinador preferido da CBF e corintiano passa a ser a segunda opção

Que o presidente da CBF sonha com Luiz Felipe Scolari dirigindo a Seleção Brasileira todos já sabem. Que Felipão sonha dirigir a Seleção na Copa a ser disputada no Brasil, podendo entrar para a História como o técnico que conquistou um Mundial em nosso país, todos também sabem. Mas a distância entre o namoro e o casamento ainda é grande. A realidade mais próxima é a chegada de Mano Menezes.

Ao que parece, na cabeça de Teixeira, só

existem estes dois nomes. As demais opções seriam para o caso de os dois não aceitarem o desafio, o que parece improvável. Porém, o dirigente não vai decidir nada nos próximos dois dias. Vai aguardar a poeira baixar para começar a conversar.

O salário que os técnicos pretendidos ganham atualmente pode ser um problema. Felipão receberá cerca de R$ 700 mil do Palmeiras. Mano Menezes ganha mais do que o dobro do salário de Dunga (R$ 155 mil). Mesmo assim, está mais próximo da realidade da CBF e do futebol brasileiro. Parreira, por exemplo, ganhava um salário parecido entre 2003 e 2006. O próprio Felipão, na época de CBF, recebia mais do que o atual salário de Mano no Corinthians.

Enquanto não age, Teixeira procura se cercar de informações. Ele sabe que os dois técnicos pretendidos têm contrato com seus clubes. Sabe também da diferença salarial entre eles e o que paga a CBF para um técnico de Seleção.

– Ainda é muito cedo para definições. É preciso aguardar mais alguns dias – diz um dirigente da entidade.

Coincidência ou não, Scolari está chegando a Johannesburgo para comentar os dois jogos das semifinais da Copa do Mundo. Ficará na cidade até o dia 13, quando segue para se apresentar ao Palmeiras. A proximidade entre o dirigente e o técnico chama a atenção: os dois ficam hospedados em hotéis próximos, no bairro de Sandton. O que pode facilitar um jantar informal, apenas para sondagem.

Felipão não deve estar presente no evento de lançamento da logomarca da Copa de 2014, que acontecerá na quinta-feira. Não há uma negativa veemente sobre a possibilidade de treinar a Seleção. Através de sua assessoria, ele diz que não falará sobre hipóteses. Espera algo concreto acontecer. E aí sim, saberemos se o sonho dele e de Ricardo Teixeira se concretiza ou o dirigente parte para o plano B.

Fonte: Lancenet