Até o dia 5 de dezembro, quando termina o Campeonato Brasileiro, Marcelo Martelotte será o técnico do Santos. Palavra do presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro. E depois? Abel Braga era o primeiro nome, mas não houve liberação do Al-Jazira, dos Emirados Árabes. Adilson Batista e Paulo Autuori estão no páreo. O interino, por sua vez, garante não ter a mínima pretensão de pleitear o cargo. Mantém os pés no chão e já se prepara para voltar ao seu papel de auxiliar técnico da comissão permanente do Peixe.

No entanto, Martelotte terá papel fundamental na transição. Ele será o responsável por fazer um relatório sobre o elenco alvinegro para o novo treinador. No momento, o Peixe tem remotíssimas chances de conquistar o Brasileirão. Portanto, o clima na Vila Belmiro é de vestibular.

- Não tenho nenhuma esperança (de continuar) e o posicionamento do presidente não muda em nada o meu comportamento. Vou trabalhar nos últimos seis jogos pensando num passo de cada vez para, no final, passar à diretoria um relatório concreto. Serão seis jogos para avaliação.

O interino santista, porém, não tem poder de veto. Não escolhe jogadores a serem contratados, nem determina dispensas.

- É algo que faz parte das minhas atribuições como membro da comissão técnica fixa do clube. Avalio o elenco, falo sobre as necessidades, mas não tem um peso decisivo – explica.

Bielsa foi sondado

Na busca por um novo treinador, o Santos tentou contato com o argentino Marcelo Bielsa, que dirige a seleção do Chile. No entanto, as conversas não caminharam porque o treinador se comprometeu a seguir no comando da equipe chilena.

Assim, Adilson Batista e Paulo Autuori são os nomes mais cotados. O primeiro está em vantagem, pois não tem vínculo com nenhum outro clube. Autuori, nome que agrada ao presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, está vinculado ao Al-Rayyan, do Qatar, até 2012, e a liberação é complicada.

Fonte: Globo Esporte