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  03/05/2010 - Ganso: o maestro da terceira geração
 

Herdeiro da camisa 10 de Pelé e Giovanni, garoto tem apenas 20 anos, mas jogou com a tranquilidade de um veterano e brilhou no Paulistão

Paulo Henrique Ganso - o mastreo da Vila

Paulo Henrique Ganso é o maestro do Santos. Com um toque de bola refinado, uma visão de jogo privilegiada, ele foi determinante para o título estadual conquistado pelo Peixe neste domingo, após a derrota por 3 a 2 para o Santo André. Se um desavisado vê Ganso em campo, acha que se trata de um veterano. Joga sem afobação, não apronta correria, não é ansioso. Mas tem apenas 20 anos. E sempre foi assim. Ele é o maestro da terceira geração de Meninos da Vila.

Neste domingo, no entanto, a joia santista mostrou um lado que poucos conheciam: o do comando. No momento em que Roberto Brum foi expulso e o Santos ficou com oito jogadores em campo, Dorival Júnior pensou em sacar o meia. Ele mostrou personalidade e se recusou.a sair. Disse que precisava ficar em campo para manter a posse de bola. E, sozinho, cumpriu seu objetivo. Assim que Sálvio Spínola Fagundes Filho apitou o fim da partida,  o guerreiro desabou, esgotado. 

-  Chamei a responsabilidade, pois senti que deveria fazer isso. Jogando como um camisa 10, tenho que ter essa postura. Não quis sair e fui premiado com o título - afirmou o jogador, que nesse domingo atuou com a camisa 17, já que a 10 ficou com Giovanni, no banco de reservas.

Desde pequeno, Ganso se mostrava promisso

Desde que começou a jogar futebol de salão em Belém, no Pará, ele já mostrava o estilo de jogo inteligente. Atuou na base dos três clubes paraenses, Remo, Tuna Luso e Paysandu, e já chamava a atenção.

- O Henrique sempre foi diferenciado, inteligente taticamente, e tem um pé esquerdo muito bom. Quando começou comigo, aos sete anos (no futsal do Tuna), eu colocava uma fita e marcava uma falta sempre que ele chutava com a perna esquerda. Insistia para ele bater com a direita, para tentar ser o mais completo possível. E ele ficava doido com isso. Chutava e fazia gols com a direita só para me provocar, para provar que não usava o pé só para subir no ônibus - contou Carlos Alberto Carvalho, o Capitão, primeiro treinador de Ganso, em entrevista recente ao GLOBOESPORTE.COM.

Quando chegou ao Santos, em 2005, trazido pelo ídolo e conterrâneo Giovanni, ele era apenas Paulo Henrique Lima. Virou Ganso graças ao sarro do roupeiro Otávio Rodrigues, do time sub-20 do Peixe. Quando via aquele grupo de moleques tímidos chegando para fazer peneira no clube, Rodrigues não se continha:

- Lá vem aquele monte de gansos - dizia.

Paulo Henrique curtiu o apelido. Já havia passado no teste com sobras, treinava no time sub-17, mas pedia para ser chamado de Ganso. Hoje em dia, a própria família adotou o apelido como se fosse um sobrenome.

- O pessoal me chama de Maria Creuza Ganso e eu gosto! - gargalha a mãe e principal incentivadora do craque alvinegro.  

Embora o Peixe conte com os badalados Neymar e Robinho, é Ganso quem recebe os maiores elogios do técnico Dorival Júnior. O treinador considera o jovem meia o ponto de equilíbrio da equipe.

- Ele é um jogador muito inteligente, que imprime um ritmo forte ao jogo mesmo sem ser um velocista. O Paulo faz a bola correr e tem um passe muito bom. Realmente, é um meia raro hoje em dia. 

Idas e vindas

Paulo Henrique Ganso, porém, demorou a engrenar. Após ser um destaques da Copa São Paulo de Futebol Júnior, em 2008, ele foi promovido ao time principal, mas não agradou ao técnico Emerson Leão, que o considerava lento demais. Leão, então, o mandou de volta para a base.

Ganso, no entanto, não desanimou. Voltou a se destacar nos campeonatos menores, fazendo gols, acertando bons passes. Quando Leão foi demitido e Cuca, contratado para substituí-lo, o meia novamente foi promovido ao time de cima. O garoto chegou a ser titular em alguns jogos, mas logo surgiu um novo obstáculo: Cuca foi demitido e, com isso, Ganso retornou aos juniores. O desânimo tomou conta do jogador.

- O tempo estava passando, e eu ainda não tinha conseguido me firmar no time de cima - lembra o jogador, que estava prestes a completar 19 anos quando voltou para o time sub-20 pela segunda vez. 

Mas ainda estava cru. Mostrava qualidade, mas não o suficiente para assumir a liderança da equipe. Até porque o Peixe de 2009 contava com jogadores mais experientes que tinham o comando do elenco: Fábio Costa. Fabão, Fabiano Eller e Kléber Pereira, entre outros.

Em 2010, com um time formado basicamente por garotos, Ganso desabrochou e se tornou um dos craques do time. É o jogador mais caro do elenco. Sua multa rescisória está estipulada em R$ 116,5 milhões. Para se ter uma ideia do que isso significa, basta lembrar que toda a geração de 2002, que tinha gente como Diego, Robinho, Elano, entre outros, rendeu ao Santos R$ 170 milhões. Ou seja, Ganso, sozinho, vale dois terços daquela geração.

Recomeço difícil no time de cima

No início de 2009, o meia recebeu um convite para disputar o Paulistão pelo São Caetano, mas a diretoria o segurou. A permanência no time principal foi imposta pelo ex-presidente do Santos, Marcelo Teixeira, que é fã do jogador. Com o aval do presidente, o garoto ficou na Vila Belmiro, teve seu contrato renovado e virou titular.  

Fonte: Globo Esporte

   
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