O tão famoso “carrinho” no informe publicitário do Mineirão aconteceu no dia 28 de outubro de 2009, contra o Santo André, pelo Brasileirão. Criticado pela imprensa, Adilson tentava colocar o Cruzeiro na briga pelo título após a perda da Libertadores.
O gol marcado por Thiago Ribeiro nos minutos finais levou o comandante à loucura. Na comemoração, lembrou do “peixinho” dado por Maradona no gramado do Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, depois que Palermo deu a vitória à Argentina por 2 a 1 sobre o Peru, pelas eliminatórias da Copa de 2010. O resultado deixou os hermanos perto da vaga.
- Dar outro carrinho vai depender de vocês (jornalistas). Fui incentivado pelo Maradona. A turma brincava comigo. Então, resolvi dar aquela voadora. Aconteceu (risos) – disse.
O treinador, porém, não quer continuar seguindo as ideias malucas de Maradona. Antes da Copa, o ídolo argentino chegou dizer que ficaria nu no Obelisco, em Buenos Aires, se sua seleção voltasse da África do Sul com o título.
Sorridente, Adilson tentou escapar de uma nova promessa, mas se surpreendeu quando foi informado de que em São Paulo também há um Obelisco à disposição dele.
- Não. Aqui não tem Obelisco (risos)...Ah, tem?! No Ibirapuera? Não lembrava (risos) .
Brincadeiras à parte, Adilson Batista garante que não guarda mágoa da imprensa pelas críticas que recebeu em outros clubes e vê como algo habitual a cobrança por bons resultados.
- É evidente que tive cobrança no Grêmio, com o time caindo. Às vezes, entra o lado da paixão do jornalista por determinado lado. Como bom cruzeirense e gremista que sou, defendia o clube e isso incomodava. Mas não guardo mágoa ou rancor. Cobrança é normal – completou.
Fonte: Globo Esporte |