maior objetividade e um faro de gol apurado. Esta mudança de comportamento da promessa santista teve como ponto de partida o jogo contra o Náutico.
Naquela ocasião, o jogador acabara de retornar da decepcionante campanha da seleção brasileira sub-17, no Mundial da categoria, no Egito. Os brasileiros foram eliminados na primeira fase da competição. Isso mexeu com os brios de Neymar, que entrou no segundo tampo do duelo com o Timbu e desequilibrou, marcando dois gols, na vitória por 3 a 1.
De lá para cá, o garoto reconquistou o seu espaço entre os titulares. Contra o Internacional, marcou o gol na derrota por 3 a 1. Neste domingo, foi decisivo ao balançar as redes do Coritiba por duas vezes, na goleada por 4 a 0.
"Técnico não é burro. Eu, com tanto tempo de janela, não vou fazer 'pirraça' com um menino que está começando agora. Até porque, todo treinador fica satisfeito com o que ele fez contra o Coritiba", disse Luxemburgo, que assim que chegou a Vila Belmiro, em meados de julho deste ano, havia dito que Neymar precisava ganhar mais porte físico.
Além disso, Luxa havia declarado que Neymar ainda tinha de aprender várias coisas no futebol, antes de se tornar um jogador de classe mundial. "Felizmente ele vem entendendo que a melhor maneira de 'humilhar' o adversário é dar um drible desconcertante, fazer gols", comentou.
Wanderley Luxemburgo ainda aproveitou para negar que tenha problemas com Neymar e os demais jovens atletas do elenco, como o meia Madson. "Não tem nada a ver. Estamos ensinando esses meninos (Neymar e Madson) a buscar seus espaços. E o técnico escala aqueles que estão melhores. Nunca fui de sacanear ninguém. Além disso, se eles tivessem jogado sempre assim, certamente eu os teria escalado mais vezes para jogar e nós estaríamos brigando na parte de cima da tabela. Quem sabe, o Santos estivesse disputando o título", finalizou.
Fonte: Gazeta Esportiva
|