entre outros craques, mas a principal estrela da companhia, Pelé, não disputou a finalíssima porque contundiu-se numa excursão que o time fez pela Europa no intervalo entre a segunda e a terceira partida decisiva da Taça Brasil.
Criada pela antiga Confederação Brasileira de Desportos (CDB) para apontar o representante brasileiro na primeira edição da Copa Libertadores da América, a Taça Brasil reuniu 16 campeões estaduais, divididos em zonas Norte (com os times das regiões Norte e Nordeste) e Sul (Sul e Leste). Os campeões de São Paulo (Santos) e Rio (Vasco) já entravam nas semifinais contra os campeões de cada zona.
Para ter o direito de decidir o título com o Santos, o Bahia teve de passar por CSA, Ceará, Sport e Vasco. Já o adversário só teve o trabalho de superar na semifinal da Taça Brasil de 1959 o mesmo adversário da Copa Brasil 2010: o Grêmio.
Na primeira partida da decisão, disputada em 10 de dezembro de 1959, na Vila Belmiro, o Bahia surpreendeu os anfitriões com triunfo de 3 a 2. No jogo de volta, na Fonte Nova, 20 dias depois, o time paulista deu o troco: 2 a 0. Como o regulamento não previa critério de desempate por saldo de gols, foi marcado um jogo extra.
Reza a lenda que a partida deveria ter sido disputada em janeiro, mas que, habilmente, o então presidente do Bahia, o folclórico Osório Villas Boas, concedeu ao adversário o direito de fazer a excursão que já havia programado pela Europa antes de realizar a finalíssima. O desgaste e a lesão de Pelé teriam sido fatores decisivos para que o Bahia superasse o favoritismo santista com um triunfo por 3 a 1 no Maracanã.
Fonte: Uol Esporte |