que o time precisava de um meia. Molina, que foi bem no primeiro semestre, se sentiu desrespeitado com isso, pois acredita que poderia muito bem cobrir o setor que o ex-treinador considerava carente.
- Na maioria da temporada passada fui titular. Terminei o ano como vice-artilheiro do time, com 13 gols, mas depois fui desvalorizado, ninguém respeitou o que eu havia feito - afirma.
Agora, Molina tem entrado sempre durante os jogos e, muitas vezes, tem seu nome gritado pela torcida.
- Eu estou feliz aqui. Com Mancini, voltei a ser mais participativo, me sinto mais importante. À torcida, só tenho a agradecer, pois eles sempre me apoiaram muito - comenta.
O colombiano, por outro lado, evita falar no nome de Márcio Fernandes e fazer comparações para não levantar polêmica. Mas fica evidente que ele não se dava bem com o ex-treinador.
- Não dá para falar mais sobre um treinador que está mais aqui. Ano passado, falei algumas coisas que pensava sobre o que aconteceu com Cuca e foi quase o fim do mundo. Então, não adianta mais falar - diz.
Quando Cuca foi demitido, em agosto do ano passado, Molina veio a público questionar os métodos do atual técnico do Flamengo. Entre outras coisas, disse que o treinador testava vários esquemas diferentes nos treinos e, nos jogos, utilizava formações que não foram treinadas.
Fonte: Globo Esportes
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