Um dos maiores xodós da torcida santista, o meia Molina revelou que o fato de ainda não ter conseguido se firmar na equipe titular começa a desgastá-lo. Vivendo altos e baixos no Santos, o jogador aponta a luta por uma sequência maior de jogos como a principal razão pelo “cansaço”.
- O desgaste de um atleta que tem a possibilidade de jogar todas as partidas é menor do que o de um jogador que precisa brigar sempre pela vaga. Não é só o desgaste físico, mas principalmente mental. Por mais que eu queira treinar bem, a cabeça às vezes não acompanha - disse o colombiano.

O jogador teve um bom início de Brasileiro. Fez boas atuações e marcou gols nas partidas contra Grêmio e Fluminense, ficando ainda mais perto de entrar para a história do clube como o maior goleador da história – faltam apenas três gols para ele atingir a marca do argentino Etchevarrieta, com 20 gols.

No entanto, ao primeiro tropeço da equipe no campeonato (contra o Botafogo), Molina perdeu a vaga. De lá para cá, o jogador passou a revezar a titularidade com Neymar e, mais recentemente, com o meia Róbson. Apesar de insatisfeito com o banco, Molina prefere afastar o rótulo de injustiçado.

- Não sei se foi justo. Acho que contra o Botafogo o time todo foi mal, não somente eu. Quando o time perde, é normal que o treinador procure uma variante no time para mudar o esquema do próximo jogo - afirmou.

Molina poderá reaparecer no time contra o Vitória no próximo domingo, no Barradão, já que Neymar está suspenso e Róbson não foi bem no duelo contra o Sport, no último sábado. A vontade do colombiano de jogar é tanta que ele não se incomodaria de voltar a jogar improvisado na ala esquerda.

- Ficarei feliz em qualquer posição que eu jogue. Algumas vezes atuo na ala esquerda por necessidade. Mas para mim são possibilidades de ajudar em circunstâncias que o time precisa. Tenho facilidade para atacar, só que nessa posição preciso defender bem mais - finalizou o jogador.

Fonte: Lancenet