"Valeu pela raça, empenho, mas agora fica para a próxima", lamentou Neymar, em entrevista à Sportv.
O empate ampliou a invencibilidade de Vagner Mancini à frente do Santos. São seis jogos, com quatro vitórias e dois empates.
Melhor postado na primeira etapa, o Paulista bloqueou o ataque santista, investindo em jogadas rápidas no setor ofensivo. A defesa do Santos ajudava, falhando em lances com Fabão e Domingos.
Em um contragolpe, o Paulista abriu o placar. Zé Carlos arriscou chute despretensioso. A bola desviou em Léo, traindo Fábio Costa.
O gol do Paulista acordou o Santos, que passou a se arriscar mais no ataque. Porém, a ausência de Kléber Pereira foi sentida em diversos momentos. Sem um finalizador nato, o time da Vila criava, mas pecava nos arremates. Souto, Roni, Madson e Molina desperdiçaram boas chances na etapa inicial.
Nervoso em campo, o Santos excedeu na violência: os quatro cartões amarelos distribuídos nos 45 min iniciais foram para jogadores alvinegros. Brum, Souto, Madson (por simular pênalti) e Domingos.
Impaciente com o rendimento do Santos, a torcida alvinegra gritou em coro o nome de Neymar, ainda no primeiro tempo.
O pedido foi atendido por Vagner Mancini. Neymar entrou no lugar de Domingos após o intervalo.
Joia santista, Neymar deu outra dinâmica ao jogo. Mas o time continuou falhando nos chutes.
À frente no marcador, o Paulista se retraiu, resistindo aos ataques do Santos. Neymar balançou a rede rival, mas a arbitragem invalidou corretamente o gol, assinalando impedimento.
Na pressão, o Santos chegou ao empate faltando seis minutos para o fim. Pará cruzou e Roni cabeceou sem chance para André Luís. Nos minutos finais, o Santos sufocou o rival em cruzamentos perigosos.
Fonte:Uol Esportes
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