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  13/06/2010 - Paulo André: 'Pretendo renovar essa semana'
 

Com contrato de empréstimo no fim, zagueiro está próximo de um acerto com Corinthians

Paulo Andre

Nos últimos anos, coincidentemente com a chegada de Mano Menezes ao clube, a defesa foi um dos pontos de equilíbrio no Corinthians.

Reserva imediato da zaga, Paulo André sempre manteve o nível da dupla Chicão e William, substituindo um ou outro.

- O Corinthians está bem servido de zagueiros. Sempre que eu ou o Leandro (Cástan) entramos no time, damos conta do recado – garantiu Paulo André ao LANCENET!.

 

Entretanto, o clube paulista corre o risco de perder os três defensores quase que ao mesmo tempo. William deve se aposentar no fim da temporada e o contrato de Chicão se encerra também ao final de 2009. Já Paulo André junto ao Le Mans (FRA) terá seu empréstimo vencido no dia 20 de Agosto e o Corinthians já se empenha para adquirir o zagueiro em definitivo e manter alto o nível da defesa alvinegra.

Veja uma entrevista exclusiva de Paulo André ao LANCENET!:

LANCENET!: Como está a sua expectativa sobre a renovação do seu contrato com o Corinthians?
RESPOSTA: Eu estava viajando nesse período de férias, cheguei hoje (sábado) em São Paulo. A única notícia que eu tive neste período é que o Corinthians recebeu um contra-proposta e está estudando. Eu ainda não sei qual o teor dessa contra-proposta, mas vou ficar sabendo na segunda ou terça, quando eu me reapresentar. Eu acredito que não esteja muito longe de fechar e tomare que até esta semana nós resolvamos isso e eu já fique em definitivo no clube.

L!: O Corinthians enviou uma lista com alguns jogadores que poderia ceder em troca do seu passe. Você sabe quem seriam esses jogadores?
R: Não sei. Eu acho que o Corinthians fez esse tipo de proposta e o Le Mans preferiu fazer de outra forma, mas na verdade não sei muito bem porque não estava aqui. Mas que o clube francês já mandou uma contra-proposta para o Corinthians eu estou sabendo.

L!: E vai ser a renovação do seu empréstimo ou contratação definiva desta vez?
R: Não, desta vez é definitivo. Na verdade o Le Mans quer ter algum retorno financeiro, e como o Corinthians já falou que não tem condições de pagar em dinheiro, talvez o clube fique apenas com 50% do meu passe e os outros 50% seja pago de alguma forma. Acho que o que deve acontecer é o Corinthians ceder a porcentagem de algum jovem jogador. Então, eu acredito que alguém vai sair do Corinthians para jogar lá no Le Mans.

L!: A sua expectativa para continuar seu ciclo no Corinthians é grande então?
R: Sim. Como o clube demonstrou interesse na minha permanência e eu também quero ficar, estamos muito próximos de um acerto, e só faltam alguns pequenos detalhes para fechar tudo, mas acredito que tudo se resolverá essa semana.

L!: E caso você fique como você imagina que vai ser o futuro no Corinthians, porque o William quer encerrar a carreira no final do ano e o Chicão está com o contrato no fim...
R: Eu não quero fazer um contrato novo para ficar no banco, gostaria de jogar. Talvez ainda não esse ano, porque os dois estão vindo bem e tem todo um histórico dentro do clube. Mas ano que vem vou tentar buscar a minha titularidade na equipe e participar da maioria dos jogos.

L!: Surgiram boatos que o Corinthians queira contratar o Anderson Polga. Como você vê essa busca do clube por outro jogador da sua posição?
R: O Corinthians está bem servido de zagueiros. Sempre que eu ou o Leandro (Cástan) entramos no time, damos conta do recado. Mas se for verdade isso, é um jogador que tem experiência internacional e com certeza vai nos ajudar a conquistar o título brasileiro.

L!: O Chicão e o William formaram uma dupla de sucesso nesses três anos, mas eles não são muito bons na bola aérea. Com você no time, esse tipo de jogada do adversário fica mais difícil?
R: Ajuda sim. A bola áerea é uma das minhas principais características, tanto ofensivo quanto defensivo. Principalmente nas jogadas aéreas ofensivas, o nosso time não tem muito. Na defesa nem sofremos muito com isso, até porque temos o Ralf, o Jucilei e outros jogadores que são bons nesse quesito também. Mas ofensivamente nós não temos dentro do grupo um jogador que cabeceie a bola tão bem, e acredito que eu posso ajudar muito nesse sentido.

L!: Quando você chegou ao Corinthians seu pensamento já era de renovar quando o empréstimo chegasse ao fim?
R: Sim. Eu também pensava que esse período pudesse ser uma ponte para uma possível volta a Europa, ou seja, ficar um ano aqui, aparecer e depois voltar para lá. Eu via com dificuldade o acerto entre Corinthians e Le Mans, até pelo alto valor de mercado que eu tinha na época. Como eu não joguei muito e nem consegui aparecer da maneira que eu esperava, o meu preço acabou caindo e o Le Mans também aceitou melhor a minha continuidade no Corinthians, porque eles caíram para a segunda divisão. Mas no início, pensei que não ia continuar jogando aqui, não.

L!: Você acredita que sua passagem pelo Corinthias te trouxe uma maior visibilidade?
R: Eu acho que sim. É impressionante até, sabe? Desde que eu cheguei aqui observei como todo mundo acompanha o dia-a-dia do clube. Todo mundo sabe o que acontece. Então, mesmo não jogando tanto como foi nas outras equipes que atuei, é o momento que mais marcou a minha carreira para outras pessoas.

L!: Como era sua vida no Le Mans? Você era titular do time, a torcida gostava de você?
R: Eu cheguei lá em 2006 com status de titular, mas acabei me machucando e fiquei dois anos parado. Na penúltima temporada eu voltei como titular e joguei 36 das 38 partidas do time. Lá eu jogava até como volante e era muito respeitado. Era uns dos capitães da equipe e tinha uma vida muito tranquila fora de campo. O Le Mans é um time que sempre fica na intermediária da tabela, nunca briga por títulos. Mas no geral tinha uma vida muito boa, falava francês fluente e tinha amigos em várias regiões da França.

L!: O que você sentiu nos jogadores do Corinthians nesta época de tranferências para a Europa?
R: Está bem tranquilo. A gente sabe que poucos jogadores tem o perfil da Europa, talvez dois ou três que tem chances de sair agora. Eu também tenho observado que o mercado europeu está muito parado e ninguém está se movimentando, em exceção dos grandes clubes, por causa da crise financeira. Depois da Copa do Mundo que eles devem fazer alguns ajustes, mas pelo que eu leio e vejo, quase nenhum time da França, Itália e outros países se mexeu ainda.

L!: E vocês conversam sobre isso no Corinthians?
R: Sim. Eu vivo falando pro William não parar no final do ano. Ele ainda joga em um nível muito bom, e gostaria que ele permanecesse jogando pelo menos mais um ano. Também aconselho muito o Dentinho e o Elias, até porque tenho experiência de Europa, e falo para eles irem no momento certo, para jogarem em um clube bom. A Europa não é essas mil maravilhas que falam por aí. Se você não estiver em um grande clube que disputa títulos, dificilmente será lembrado ou visto e, principalmente não terá a mesma satisfação de atuar em um clube como o Corinthians. Pra mim, realmente, ao invés de ir para um clube pequeno da Europa e ganhar muito dinheiro eu prefiro ficar aqui, que é muito melhor.

L!: Aproveitou a semana de folga? Como está a expectativa pra se reapresentar?
R: Foi muito bom e rápido, como qualquer semana de folga. Mas já estou com saudade da bola, dos companheiros e a gente vai ter alguns dias em Monte Sião para matar essas saudades. Acho que vai ser pesado também, principalmente com o novo preparador físico que chegou, mas queremos mostrar serviço e voltar com tudo para continuar lutando pelo título do Brasileirão.

L!: Você viajou ou ficou por aqui mesmo com a família?
R: Viajei, fui para o EUA essa semana e estou chegando agora.

L!: Você está acompanhando a Copa? O que está achando?
R: Estou sim. Acho que é como eu esperava mesmo: times fechados e muitos empates. Estou feliz porque nos bolões que eu participei coloquei vários resultados mínimos mesmo, e é o que tem acontecido. Acho que vai demorar um pouco para os times engrenarem.

L!: Fizeram algum bolão entre vocês no Corinthians?
R: Tem um bolão do clube sim. Eu entrei e vários jogadores entraram também.

L!: E a expectativa para estreia da seleção?
R: Vai ser um jogo fácil. A Coréia do Norte não tem um bom time, e acho que vai ser mais para passar o nervosismo de estreia.

Fonte: Lancenet

 
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