O Santos interrompeu na tarde deste domingo a série de três derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro. Derrotou o São Paulo por 1 a 0 na Vila Belmiro e ganhou confiança a três dias da primeira decisão da Copa do Brasil, contra o Vitória. De quebra, mantém o clima de tensão no rival, que também terá uma semana importante. Na quarta-feira, a equipe do Morumbi enfrenta o Internacional, pela semifinal da Taça Libertadores da América, tendo conquistado apenas um empate nas últimas quatro partidas.
Na tabela de classificação, o Santos foi a 15 pontos e subiu para a oitava colocação. Na próxima rodada, no domingo, enfrenta o Grêmio no Olímpico. Já o Tricolor, que estacionou nos 12 pontos e caiu para a 15ª posição, pega o Ceará no sábado, no Morumbi.
Pouca emoção no primeiro tempo
Dorival Júnior e Ricardo Gomes utilizaram estratégias diferentes no clássico. O primeiro optou por poupar apenas três titulares (Pará, Wesley e Robinho), enquanto o tricolor foi mais radical e tirou seis atletas do começo da partida (Jean, Alex Silva, Miranda, Rodrigo Souto, Marlos e Hernanes). Somam-se aos desfalques o lateral-esquerdo Junior Cesar (suspenso) e os atacantes Dagoberto e Fernandão (que voltaram a treinar fisicamente no último sábado).
Com isso, quem foi à Vila Belmiro pôde observar jogadores que têm poucas oportunidades. Do lado alvinegro, as novidades foram o lateral-esquerdo Alex Sandro e o volante Rodriguinho. Pelo tricolor, o volante Casemiro, o lateral-esquerdo Diogo e quarto-zagueiro Samuel estrearam.
Com posturas opostas, a leitura do primeiro tempo foi muito clara: enquanto o Santos tomou a iniciativa e confiou na troca rápida de passes, o São Paulo apostou na marcação forte e na saída rápida para os contra-ataques. Assim, o jogo teve poucos momentos de emoção nos primeiros 45 minutos, pois ficou concentrado em metade do campo. Atuando com o apoio de sua torcida, o Santos teve maior posse de bola, mas não espaço para jogar. Em determinados lances, o Tricolor se defendeu com até oito homens, deixando apenas Marcelinho Paraíba e Fernandinho além da linha do meio-campo.
O Santos interrompeu na tarde deste domingo a série de três derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro. Derrotou o São Paulo por 1 a 0 na Vila Belmiro e ganhou confiança a três dias da primeira decisão da Copa do Brasil, contra o Vitória. De quebra, mantém o clima de tensão no rival, que também terá uma semana importante. Na quarta-feira, a equipe do Morumbi enfrenta o Internacional, pela semifinal da Taça Libertadores da América, tendo conquistado apenas um empate nas últimas quatro partidas.
Na tabela de classificação, o Santos foi a 15 pontos e subiu para a oitava colocação. Na próxima rodada, no domingo, enfrenta o Grêmio no Olímpico. Já o Tricolor, que estacionou nos 12 pontos e caiu para a 15ª posição, pega o Ceará no sábado, no Morumbi.
Pouca emoção no primeiro tempo
Dorival Júnior e Ricardo Gomes utilizaram estratégias diferentes no clássico. O primeiro optou por poupar apenas três titulares (Pará, Wesley e Robinho), enquanto o tricolor foi mais radical e tirou seis atletas do começo da partida (Jean, Alex Silva, Miranda, Rodrigo Souto, Marlos e Hernanes). Somam-se aos desfalques o lateral-esquerdo Junior Cesar (suspenso) e os atacantes Dagoberto e Fernandão (que voltaram a treinar fisicamente no último sábado).
Com isso, quem foi à Vila Belmiro pôde observar jogadores que têm poucas oportunidades. Do lado alvinegro, as novidades foram o lateral-esquerdo Alex Sandro e o volante Rodriguinho. Pelo tricolor, o volante Casemiro, o lateral-esquerdo Diogo e quarto-zagueiro Samuel estrearam.
Com posturas opostas, a leitura do primeiro tempo foi muito clara: enquanto o Santos tomou a iniciativa e confiou na troca rápida de passes, o São Paulo apostou na marcação forte e na saída rápida para os contra-ataques. Assim, o jogo teve poucos momentos de emoção nos primeiros 45 minutos, pois ficou concentrado em metade do campo. Atuando com o apoio de sua torcida, o Santos teve maior posse de bola, mas não espaço para jogar. Em determinados lances, o Tricolor se defendeu com até oito homens, deixando apenas Marcelinho Paraíba e Fernandinho além da linha do meio-campo.
Aos 20, o Peixe construiu sua única jogada de perigo com a bola rolando. Após cruzamento da esquerda de Alex Sandro, Marquinhos ajeitou a bola para Marcel, que deu passe para Neymar bater por cima do gol.
Daí para frente, o jogo caiu de rendimento. O Santos não teve espaços para criar, e o São Paulo, quando teve o contra-ataque, pecava pela lentidão e pela falta de uma referência na área. Tanto que só assustou no primeiro tempo em dois chutes de longe, bem defendidos por Rafael. O primeiro foi aos 35, com Richarlyson, e o segundo com Marcelinho Paraíba, aos 44.
Etapa complementar
Os dois times voltaram sem alteração para o segundo tempo. A partida recomeçou mais acesa. Logo aos dois minutos, Rogério Ceni cobrou falta da entrada da área e Rafael defendeu firme. A resposta santista veio quatro minutos depois, quando Ganso recebeu na área e tocou para Marquinhos, que bateu à esquerda do gol de Ceni.
O jogou melhorou porque ficou mais aberto. O São Paulo avançou o seu meio-campo e passou a buscar o ataque, o que não havia acontecido até então. Entretanto, no momento em que o Tricolor era melhor, o Santos abriu o marcador. Marquinhos cobrou falta pela direita, e Renato Silva foi surpreendido pela bola, cabeceando para o próprio gol: 1 a 0, aos 14 minutos. Na comemoração, um torcedor, de sunga, invadiu o gramado para festejar. Foi rapidamente contido pelos policiais e levado preso.
Com a mudança no placar, os dois treinadores resolveram fazer alterações. No Peixe, o garoto Breitner entrou na vaga de Marquinhos. No Tricolor, Washington entrou no lugar de Jorge Wagner. Com isso, Marcelinho Paraíba, que tentava jogar como atacante, sem sucesso, foi recuado para o meio-campo. Aos 25, quase saiu o segundo gol: Neymar recebeu passe de Ganso e entregou a bola para Danilo, que bateu à esquerda de Rogério Ceni. No minuto seguinte, Gomes fez a segunda alteração, sacando Cléber Santana e colocando Hernanes. No seu primeiro lance, aos 30, ele fez boa jogada individual, mas bateu errado da entrada da área, à direita do gol adversário.
Fonte: Globo Esporte |