A CBF realizou nesta segunda-feira o sorteio do trio de arbitragem para a segunda partida da final da Copa do Brasil entre Santos e Vitória, quarta-feira, às 21h50min, no Barradão, em Salvador. O gaúcho Carlos Eugênio Simon foi o sorteado. Ele será auxiliado pelo gaúcho Altemir Hausmann e o pernambucano Erich Bandeira.

Simon tem moral na CBF. O árbitro foi o representante do país na Copa do Mundo pela terceira vez seguida. Seu último jogo arbitrado após o mundial foi sábado, na vitória do Fluminense por 3 a 1 contra o Atlético-PR, no Maracanã.

O árbitro tem uma carreira recheada de polêmicas. Dentre as mais marcantes está uma decisão da Copa do Brasil. Em 2002, na final entre Corinthians x Brasiliense, a equipe do Distrito Federal reclamou demasiadamente da arbitragem do gaúcho na primeira partida, vencida pelo adversário por 2 a 1. Simon não marcou falta do atacante corintiano Gil no zagueiro Tiago no lance em que o Corinthians fez o seu segundo gol. Outra reclamação foi um pênalti não marcado em Carioca.

Ainda pela Copa do Brasil, em 2007, Simon prejudicou o Atlético-MG, nas quartas de final, ao não marcar um pênalti aos 47 minutos do segundo tempo, na partida contra o Botafogo, no Maracanã. A vitória botafoguense por 2 a 1 garantiu a classificação da equipe para a fase seguinte. O empate modificaria o classificado.

A polêmica mais recente em que Simon esteve envolvido foi no Campeonato Brasileiro do ano passado. Na vitória do Fluminense, por 1 a 0, contra o Palmeiras, no Maracanã, o árbitro invalidou um gol legítimo de Obina. Os palmeirenses reclamaram ainda de pênalti não marcado sobre Danilo e de uma cabeçada de Maicon sobre Armero, lances ignorados pelo árbitro. O presidente do clube, Luiz Gonzaga Belluzo, chegou a ofender publicamente o juiz. Após o jogo, a CBF afastou Simon por repetição de erros.

O Santos entra em campo com a vantagem de 2 a 0 conquistada na primeira partida. No duelo de volta, o Santos pode perder para o Vitória por um gol de diferença que mesmo assim ficará com o título. Caso marque um gol fora de casa, o adversário será obrigado a marcar no mínimo quatro para ser campeão.

Fonte: Uol Esporte