Os 2m05 de altura de Rodrigão impõem respeito. E os sonhos do meio-de-rede da seleção brasileira de vôlei masculino e do Lube Macerata, da Itália, são tão elevados quanto ele próprio. Radicado em Praia Grande, o jogador espera dar um presente a longo prazo para a Baixada Santista: um time de vôlei masculino.

"Pode ser em qualquer uma das cidades, desde que ela abrace a ideia, fornecendo estrutura e local para treinos e jogos, e uma empresa para arcar com o patrocínio, tarefa mais complicada. Sabemos que existe na região um grande público interessado em algo assim", afirmou Rodrigão.
Não existe nada no papel, por absoluta falta de tempo do meio-de-rede. Porém, não será problema em função da experiência adquirida ao longo da carreira.

E, de pronto, Rodrigão lembrou-se de dois nomes que poderiam ajudá-lo na empreitada: os ex-jogadores Cidão e Léo, com passagens pela seleção, que comandam a Associação Nacional de Esportes .

"Também queremos fazer as divisões de base. Não caberia apenas a existência de um time profissional sem a formação de garotos", comentou Rodrigão.

LIGAÇÃO DA PAIXÃO

Outra intenção prevista é ligar o nome dessa futura equipe a um clube de futebol para, justamente, levar a paixão dos campos para as quadras. "O Santos seria um nome propício para isso. E a Cidade fica na frente principalmente pelo maior número de moradores em relação aos outros municípios", observou Rodrigão. É bom lembrar que um ginásio com capacidade para 5 mil pessoas está sendo construído na Avenida Rangel Pestana, na Vila Mathias.

Mesmo sendo um projeto com formatação definitiva para daqui a algum tempo, Rodrigão representará a referência. Seja como meio-de-rede ou como coordenador. "Acredito que mais seis ou sete anos ainda estarei atuando em alto nível", afirmou. E de estatura ele entende bem.

Fonte: Jornal A Tribuna de Santos