Eles marcaram 106 gols no ano, dançaram e pediram a convocação de Neymar e Paulo Henrique Ganso para a Seleção Brasileira. Mas, no fim, só dançaram. Apenas Robinho foi lembrado por Dunga, técnico da Seleção, ontem, na lista dos 23 convocados para a Copa do Mundo da África do Sul. A convocação do Rei do Drible, aliás, já esperada.
Agora, famosos pela alegria que exibem em campo, os jogadores do Santos precisam se recuperar da decepção e exibir as dancinhas.
Nesta quarta-feira, contra o Grêmio, às 21h50, eles terão a chance de mostrar mostrar a Dunga que mereciam a convocação para a Copa.
E, para fazer Dunga se arrepender, nada melhor do que fazer o que os santistas mais sabem: gols! Na Copa do Brasil, o Peixe tem uma média de 4,4 gols marcados por jogo.
Neymar, suspenso, não joga, mas é uma ótima oportunidade para Paulo Henrique Ganso, que está na lista de espera de Dunga, com possibilidade ser convocado, caso algum jogador se machuque, por exemplo.
Mas não só do lado do Santos. Jonas, artilheiro do Grêmio no ano, com 16 gols, é famoso do Rio Grande do Sul pelas as suas coreografias animadas a cada gol marcado. Jonas é quase um Menino da Vila. Começou no Guarani em 2005, mas foi para o Santos em 2006. Por conta das lesões acabou saindo no final do ano seguinte. Foi para o Grêmio. Fã de música sertaneja, o hoje gremista gosta das coreografias dos Meninos da Vila, mas não quer vê-las hoje.
André, na ausência de Neymar, é o artilheiro do Peixe em campo, com 20 gols, prefere pagode, mas também gosta de arriscar alguns passos.
É certeza de dancinha no Olímpico. De um, ou outro. Viu, Dunga?
Confira um Bate-Bola com Jonas, do Grêmio:
LANCENET!: Você aqui faz as suas dancinhas e coreografias a cada gol marcado, assim como os meninos do Santos. Como avalia os passinhos deles?
JONAS: Os meninos do Santos mandam bem também. Mas olha, torço para que eles não façam gols por aqui e, por isso, não dancem. Eles podem fazer todos os gols que quiserem no Brasileirão, com todas as coreografias possíveis. Mas não na Copa do Brasil (risos).
LNET!: Mas nem um passo básico, como um dois para lá, dois para cá? J: Não, não. Que seja só dois para cá (risos)!
LNET!: Você já atuou na Vila Belmiro e no Olímpico, qual dos dois você imagina ser o mais difícil de se atuar?
J: Aqui, pela pressão da torcida, é mais difícil jogar contra. Na Vila, claro, também é muito difícil. Mas já joguei contra nos dois estádios e digo: aqui é bem mais difícil. A torcida do Grêmio é muito fanática. Empurra a gente o tempo todo.
LNET!: Guarda mágoa por ter saído do Santos?
J: As coisas acontecem no momento certo. Eu sou muito grato à oportunidade que o Santos me deu.
Fonte: Lancenet
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