O Santos do técnico Dorival Jr. terá que continuar provando até o final desta temporada que é o mesmo sem seu principal articulador, o meia Paulo Henrique Ganso, que será baixa por causa do rompimento no ligamento de seu joelho esquerdo.
Como alento, o desempenho do time sem o jogador neste ano não foi ruim. Nos oito jogos na temporada em que não teve Ganso, o Santos teve 66% de aproveitamento e média de 2,25 gols por partida. Com ele, os números não são tão superiores. Nos 41 jogos em que teve o camisa 10, a equipe arrematou 69% dos pontos e teve média de gols de 2,87.
A partida contra o Goiás, sábado, no Pacaembu, é mais uma oportunidade de o time comandado por Dorival mostrar que não é tão dependente de seu camisa 10. Ganso foi poupado em jogos menos importantes do clube nesta temporada, como nas vitórias sobre o Marília, o São Caetano e o Sertãozinho, na primeira fase do Campeonato Paulista.
Também ficou de fora da partida de volta de um mata-mata da Copa do Brasil, contra o Guarani, quando o Santos havia vencido o confronto de ida por goleada: 8 a 1. No Campeonato Brasileiro, o meia foi desfalque na primeira rodada, no empate contra o Botafogo, nas vitórias sobre o Atlético-GO e Grêmio Prudente e na derrota para o Atlético-PR.
Meia já havia rompido ligamento do joelho
Em 2006, quando ainda era jogador das categorias de base do Santos, Paulo Henrique Ganso também rompeu o ligamento cruzado anterior, só que do joelho direito. O meia voltou a jogar depois de seis meses. ‘O rompimento do ligamento está em alta’’, disse o médico Joaquim Grava, que operou Ganso na época. ‘A média para voltar é de seis a oito meses. Mas o Edu Dracena voltou em cinco’’, afirmou Grava.
Fonte: Uol Esporte |