O Santos volta a campo na próxima quinta-feira, às 20h30m (horário de Brasília), para enfrentar o Sport, na Ilha do Retiro, em Recife. No mesmo dia e horário, o Figueirense recebe o Fluminense no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.
Fábio Costa salva, e Peixe acorda
O Figueirense começou o jogo bem melhor, marcando forte no meio-de-campo e pressionando o Santos desde o início. Acuado, o Peixe abusava dos chutões sem direção. Kléber Pereira, isolado na frente, não pegava na bola. O cenário era todo favorável à equipe catarinense. Aos 27 minutos, um lance capital: o atacante Tadeu se enroscou com Adaílton dentro da área e caiu. O árbitro marcou pênalti.
Mas aí apareceu Fábio Costa. Voltando a pisar o gramado da Vila Belmiro após três meses se recuperando de uma lesão (a última vez havia sido no dia 13 de julho, contra o Botafogo), o capitão defendeu a cobrança de Tadeu, que chutou rasteiro e sem força no canto esquerdo.
A partir daí é como se um novo jogo tivesse começado. Após levar o susto do pênalti, o Peixe se assentou, passou a controlar a posse de bola e empurrou o Figueira para o seu campo. O jogo mudou de lado e o time da casa foi mais efetivo. Aos 38, Bida e Rodrigo Souto vieram tabelando desde o meio-de-campo. A bola sobrou para Róbson, que tentou o chute a bol. No bate-rebate, ela acabou sobrando para Molina afundar de pé esquerdo.
A torcida santista ainda comemorava o gol, quando Souto e Bida acertaram outra boa jogada. Desses vez, Souto viu o companheiro entrando na área e acertou um belo passe. Bida matou no peito e, com categoria, acertou o ângulo direito com um chute certeiro.
Figueirense dorme, e Peixe liqüida
O Figueira até tentou tomar a inciativa mais uma vez no início da segunda etapa. Dessa vez, porém, o Peixe estava mais esperto. Não deu chance para a equipe catarinense e, com a bola nos pés, criou várias chances. Rodrigo Souto, que comandava o meio-de-campo santista com muita categoria marcou o seu gol aos 17 minutos. Em cobrança de escanteio executada por Molina, o volante completou de primeira, de pé direito e marcou o terceiro.
A partir daí, com a partida praticamente liqüidada, começou ao mutirão para fazer o artilheiro Kléber Pereira marcar o seu gol. Todo santista que pegava a bola lançava para o atacante, que tentava de esquerda, de direita, brigava com a zaga, mas não conseguia acertar sequer o gol. Aos 33, Kléber perdeu sua melhor chance. Fabão cobrou falta com violência, o goleiro espalmou,e o atacante, de frente para o gol, chutou por cima.
Foi a primeira vez após sete jogos consecutivos na Vila Belmiro que Kléber deixa o gramado sem balançar a rede.
Fonte: G1
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