Com campanhas irregulares nesta edição do Campeonato Brasileiro, as equipes ainda lutam para se salvarem da zona de rebaixamento. Embora ocupem a 14ª posição com 29 pontos, os santistas ainda não se sentem confortáveis para dizer que estarão na elite do futebol nacional em 2009, pois seguem a três pontos do descenso. No primeiro turno, as equipes empataram em 0 a 0, no Canindé.
A Lusa, por sua vez, tem uma situação ainda mais preocupante no torneio. Com apenas 26 pontos, o time paulistano precisa vencer para se manter na elite do futebol nacional, região que não habitava havia cinco temporadas.
-É um jogo de seis pontos e muito complicado. Se vencermos estaremos nos distanciando da zona de rebaixamento. Temos de ter atenção – prega o volante santista Rodrigo Souto, lançando mão de uma frase que já ficou comum tanto para as equipes que beiram a degola, quanto para os times que ainda brigam pelo título do Nacional.
Peixe indefinido para o clássico
Com o retorno de Domingos, que cumpriu suspensão contra o Goiás, o Santos volta a ter a sua dupla de zaga mais entrosada até o momento. A única dúvida do técnico Márcio Fernandes para o confronto com a Portuguesa está no meio-campo, com Michael e Pará brigam pela vaga de titular.
Caso opte por Michael, Fernandes ganha no toque de bola. Já seu concorrente privilegia a velocidade. A decisão, segundo o treinador, só será feita momentos antes do confronto.
- Vou avaliar o que pode ser melhor para a equipe. Mas com qualquer um dos dois o time estará bem servido – despista o técnico santista.
A derrota para o Goiás por 4 a 1 na última rodada também foi um tema bastante abordado pelos lados da Vila Belmiro na última semana. De acordo com Rodrigo Souto, a dor pelo revés ainda persiste entre o elenco do Alvinegro.
-Aquele foi um jogo que tudo deu errado e a gente logo tentar esquecer, mas é muito difícil. A dor e a angustia ainda estão aqui e, para passar, só uma vitória contra a Portuguesa – diz o volante, em tom melancólico.
Lusa animada, mas atenta ao artilheiro do Brasileirão
No meio-campo, o técnico sacou Carlos Alberto, e testou Fellype Gabriel, recuando Preto para a função de segundo volante, ao lado de Rai. Na frente, Jonas, que retorna de suspensão, formou o ataque com Edno.
Apesar da volta de Halisson ao sistema defensivo, o treinador manteve o trio formado por Ediglê, Bruno Rodrigo e Erick. O bom rendimento do setor frente ao Glorioso pesou na decisão do comandante. Além disso, o entrosamento pode ser fundamental para segurar o atacante Kléber Pereira, artilheiro do Brasileirão, com 18 gols.
- Joguei com o Kléber Pereira no Atlético-PR. É um atacante que se sobrar, ele faz mesmo. Ele chuta no gol de qualquer lugar e também sabe antecipar bem para o cabeceio. É preciso ter atenção. Estou pronto para evitar os gols - avisa o goleiro André Luís, que permanecerá com a camisa 1 da Lusa.
Fonte: Globo Esporte
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