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  06/06/2010 - Sem fazer força, Santos afunda o Vasco e assiste à Copa do G-4
  Em tarde nada inspirada de Ganso, Mádson rouba a cena, e Peixe goleia: 4 a 0, na Vila Belmiro. Cariocas agonizam na zona de rebaixamento. No segundo jogo seguido sem tomar gols, Peixe faz 4 a 0 no Vasco e sobe na tabela.
Madson

Não teve espetáculo, não teve show de Ganso, e a dancinha foi tímida. Mas quem disse que precisava mais para golear? Com um futebol bem mais pragmático do que o que se acostumou a apresentar em 2010, o Santos trocou a arte pela eficiência e bateu o Vasco por 4 a 0, neste domingo, na Vila Belmiro, em partida válida pela sétima rodada do Brasileirão.

Com Robinho na seleção e Neymar suspenso, coube ao artilheiro André, duas vezes, a Mádson e ao novato Maranhão marcarem os gols que deixam o Peixe no G-4 durante a pausa para a Copa do

 

Mundo: com 12 pontos, a equipe está em quarto. De quebra, o time completou dois jogos sem sofrer gols, algo que não acontecia desde outubro do ano passado. Coincidentemente, os dois jogos sem o agora ex-titular Felipe.

Já o Vasco vê se estender por, no mínimo, mais um mês e meio seu drama. O time da Colina tem apenas cinco pontos e permanece na vice-lanterna até o dia 14 de julho, quando encara o Goiás, às 21h50m (de Brasília), no Serra Dourada, na volta da competição após o Mundial da África. O Santo tem o clássico contra o Palmeiras, no dia seguinte, no Pacaembu.

Trapalhada de Prass resulta em gol do Santos

O Santos não tinha Robinho, na seleção, não tinha Neymar, suspenso, e contava com um Ganso nada inspirado. Ainda assim, não foi necessário muito para sair na frente do Vasco em um primeiro tempo onde forçou apenas seis minutos para abrir o placar. O time carioca, por sua vez, muito dependente de Philippe, até se esforçava, mas esbarrava na própria incompetência.

Comandado por Dorival Júnior, responsável pela volta do Vasco à Série A, o Santos começou a partida como quem não tivesse dúvidas de que uma hora ou outra encontraria espaços para largar na frente. E a paciente troca de passes de um lado para o outro, sem objetividade, por pouco não foi castigada. Aos sete, Jefferson mostrou que os vascaínos estavam vivos em chute de longe, e três minutos depois Philippe Coutinho desperdiçou grande oportunidade.

Ao tabelar com Nílson, o jovem de 17 anos recebeu frente a frente com Rafael, tocou colocado, mas parou no goleiro, que fez grande defesa. Com um Ganso irreconhecível, o Peixe errava muitos passes e quase não criava. A primeira boa chance surgiu aos 15, em cobrança de falta de Marquinhos. Fernando Prass se enrolou todo, mas conseguiu fazer a defesa. O lance, porém, era um sinal de que o camisa 1 não vivia uma grande tarde.

Sempre com Coutinho, o Vasco até buscava espaços no ataque. Nada digno de registro. Até que, aos 30 minutos, o Santos resolveu pressionar. Primeiro, Mádson serviu André, que dominou e chutou rápido, acertando a trave. Foi a senha para uma verdadeira blitz. Dois minutos depois, André cruzou rasteiro, a bola passou por toda a área e encontrou Léo na esquerda. O lateral chutou novamente para o meio, Wesley desviou, e Dedé, em cima da linha, recuou para defesa de Prass. Infração não marcada pelo árbitro.

Tudo parecia estar tranquilo, o goleiro vascaíno deixou a bola no chão, tentou sair jogando, e se esqueceu de Léo. O santista, que tinha caído fora do campo após o cruzamento, aproveitou-se do vacilo, roubou a bola e sofreu pênalti, cobrado e convertido por André: 1 a 0.

A vantagem não impediu que o Santos continuasse no ataque. E Mádson, aos 36, ainda forçou o goleiro a fazer boa defesa. Atordoado, o Vasco buscou o ataque em vão. Na descida para o intervalo, Prass admitiu a responsabilidade pela derrota parcial.

- Erro meu. Não vi o Léo atrás de mim, ele acabou roubando a bola.

Mádson se destaca, e o Peixe goleia

Na volta para o segundo tempo, a passividade e a “simplicidade” com que Celso Roth justificou com o óbvio a má atuação cruzmaltina davam indícios de que dificilmente a equipe teria forças para reagir.

- Precisamos errar menos e fazer gols – disse o treinador.

Mas o Vasco continuou nulo no ataque e errando muito. Tanto que, logo aos seis minutos, Maranhão, que tinha acabado de substituir Rodriguinho, teve tempo para carimbar Dedé, pegar o rebote, chutar novamente e acertar o ângulo: 2 a 0.

Se as esperanças vascaínas já eram poucas no início do segundo tempo, se reduziram ainda mais aos nove, quando Roth trocou Coutinho, único a tentar levar o time para o ataque, por Fumagalli, que seria expulso dez minutos depois. Neste período, porém, André fez mais um.

Assumindo o papel do irreconhecível Ganso, Mádson puxou a jogada para o meio e descolou lindo passe para o atacante tocar com categoria na saída de Prass e marcar o terceiro. Com uma goleada no placar, o treinador vascaíno optou por evitar um placar mais elástico e trocou o atacante Nilson pelo volante Léo Gago. A estratégia, mais uma vez, não deu certo.

Com muito espaço para atacar, o Peixe ainda desperdiçou bom contragolpe com Wesley antes de ampliar, aos 28. Zezinho chamou Cesinha para dançar, foi ao fundo e cruzou para Mádson apenas escorar. Revelado pelo Vasco, o baixinho trocou as tradicionais coreografias pelo silêncio.

E assim continuou o panorama do jogo: o Santos pressionava, e o Vasco se segurava como conseguia. Não conseguiu muito, mas contou com a má pontaria de Zezinho e Marquinho para manter o placar antes do apito final do árbitro José Caldas de Souza.

SANTOS 4 x 0 VASCO

SANTOS
Rafael; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo (Zezinho); Rodriguinho (Maranhão), Wesley, Paulo Henrique Ganso (Breitner) e Marquinhos; Madson e André.
Técnico: Dorival Júnior

VASCO
Fernando Prass, Thiago Martinelli, Cesinha, Dedé e Ernani; Rafael Carioca, Souza, Allan e Jeferson (Fumagalli); Philippe Coutinho (Magno) e Nilson (Léo Gago).
Técnico: Celso Roth

Data: 06/06/2010 (domingo)
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Árbitro: José Caldas de Souza (DF)
Auxiliares: Erich Bandeira (Fifa/PE) e Ênio Ferreira de Carvalho (DF)
Cartões amarelos: Rodriguinho (S), Fernando Prass (V), Ernani (V)
Cartão vermelho: Fumagalli, aos 18 minutos do segundo tempo
Gols: André, aos 34 minutos do primeiro tempo; Maranhão, aos seis, André, aos 17, e Madson, aos 28 minutos do segundo tempo.
Público: 8.585. Renda: R$ 218.995,00

Fonte: Globo Esporte

 
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