Assim como na última quinta-feira, Tite, o novo técnico do Corinthians, não abriu o treinamento à imprensa. Na manhã desta sexta-feira, o treinador gaúcho manteve a filosofia de mistério e justificou-se alegando que a medida foi tomada para não facilitar a vida do técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari.
"Treino secreto ou esconder informações não ganham jogo, mas dificultam o trabalho do outro lado. Não quero que o Felipe faça preleção com o Corinthians já definido. Deixa o Felipe quebrar a cabeça. Eu também estou quebrando a minha para descobrir o que ele está preparando", ponderou o comandante que largou o Al-Wahda, dos Emirados Árabes, prestes a disputar o Mundial Interclubes do final do ano.
Reforçado por atletas titulares que estavam no departamento médico (como são os casos de Jucilei, Alessandro e Bruno César), Tite não pretende realizar mudanças drásticas na equipe, contudo tem o objetivo de resgatar o que cada um tem de melhor.
"Pra ti vencer é preciso jogar bem, senão você vai perder lá na frente. Não me serve esse conceito de ganhar e não jogar bem. O time vai ter que resgatar isso. Ser agressivo com a bola e eficiente sem ela. Portanto, a confiança é fundamental. Posso contribuir nesse processo simplificando as funções do atleta", explicou em alusão, principalmente, ao meio-campista Bruno César.
Com Adílson Batista (ex-treinador do Alvinegro), o camisa 10 era escalado mais à direita do campo, sendo que sua preferência é atuar mais centralizado desempenhando o papel de armador.
Apesar do sigilo máximo, o Timão, há sete rodadas sem vencer, deverá entrar no dérbi com Júlio César; Alessandro, Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Jucilei, Elias e Bruno César; Iarley e Ronaldo.
Fonte: Gazeta Esportiva |