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  José Macia Pepe Bombas de Alegria

José Macia - Pepe

José Macia, o Pepe, nasceu na cidade de Santos, tornando-se o maior ponta esquerda artilheiro que o mundo já viu e, também possuidor do chute mais portentoso.

Seu maior mérito foi ter beijado um único dístico em toda sua carreira, o do glorioso Santos Futebol Clube. Por este seu gesto tem o respeito e o carinho não só de nossa cidade como também de todo torcedor alvinegro e apreciador do bom futebol. Editou seu primeiro livro “Bombas de Alegria”, em 2006, já em segunda edição e promete até o final deste ano o lançamento do seu segundo livro. Pepe está quase sempre na livraria Realejo, no Gonzaga, distribuindo autógrafos e esbanjando toda sua simpatia. Como colaborador e colunista deste site, reproduzirá  alguns dos seus famosos “causos”.


  O Empréstimo do Manga
 
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Manga, grande goleiro do botafogo da época áurea, veio do Norte e fez escola no clube carioca. Mulato alto, cerca de 1,90m e físico privilegiado. Dizem que ele era menos esclarecido que a média normal dos jogadores.

Certa vez para reformar o seu contrato ele pediu 55 mil cruzeiros mensais, o dirigente, entretanto, achou que ele valia bem mais, e ofereceu-lhe 70 mil. Na mesma hora Manguinha retrucou:

- Ou 55 ou nada feito!

De outra feita, ele estava precisando de dinheiro para uma reforma da casa, pois a fase não estava boa, com os "bichos" escassos. Indicaram-lhe um gerente de banco que era botafoguense roxo e após o tradicional cafézinho, Manga pediu um empréstimo de 10 milhões de cruzeiros por 3 meses. O gerente aceitou. Fez as contas, deu entrada na papelada e contabilizou tudo, tendo sobrado livre para o Manga 9 milhões e setecentos mil cruzeiros.

Manga não concordou em hipótese nenhuma. "De jeito nenhum. O senhor me falou em 10 e é o que preciso e quero receber". E berrou: "Deizão". O gerente em vão tentava argumentar: "Manga, compreenda que em toda operação bancária, você tem que arcar com as despesas de juros e do cadastro".

Manga não se conformava de nenhuma maneira. Afinal, acabou tendo que aceitar, e lá se foi com 9 milhões e setecentos mil cruzeiros.
Passaram-se os 90 dias e Manga foi chamado ao banco para saldar a dívida. Ele quase bateu no gerente quando soube que teria que pagar 10 milhões.

- Tá louco? Eu só levei 9 milhões e setecentos. Não pago! Porque vou pagar mais?

Discute daqui, discuti daqui. Manga acabou tendo que pagar realmente os 10 milhões de cruzeiros. Daí todos os dias que ia para o treinamento, Manga passava em frente ao banco, abria a porta e gritava para o gerente:

- Bom dia, ladrãozinhoooooooo! Boa tarde, gatunooooooo!

Fazia uma careta, batia a porta e ia embroa treinar em General Severiano.


 

 
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