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Ednilson Valia

Com um faro de basset hound e ostentando um tato de elefante é Jornalista há 11 anos, com trabalhos publicados no Diário Esportivo Lance, revista Grandes Clubes do futebol brasileiro, Placar e um dos autores do Livro Quem é Quem (500 jogadores nacionais e 500 jogadores internacionais), da Editora Abril.

E-mail: ednilsonvalia@gmail.com


  O Bahtchê de Dunga
 
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Duas expressões idiomáticas gaúchas (Bah e o Tchê) juntas dão ideia do que o treinador da Seleção Brasileira pensa atualmente.

E sempre com quem não esteja comprometido na visão dele.
Dunga é adepto do pensamento único.

Assim como Médici, Geisel, Figueiredo, Salazar, Franco e o general argentino Juan Carlos Onganía e muitos outros déspotas que confundiram ideais com tirania.

Para o gaúcho de Ijuí não basta ter os mesmos princípios e objetivos, tem que raciocinar e ser subserviente às suas ordens e principalmente aos seus pensamentos, denotados pelo "Tchê" como "Comprometimento".

Você pode até não concordar. Achar que o colunista não tem o comprometimento (a palavra da moda) com o sentimento brasilianista do técnico da Seleção Brasileira.

Dunga acha-se mais brasileiro que você ou eu. Afinal, ele, na sua metódica visão foi injustiçado em 1990 e por isso tem o tal "comprometimento". Mas o seu julgamento sobre a participação de Neymar e Ganso nas seleções sub-17 e sub-20 não foi uma precipitada e restrita visão. Não é mesmo?

Dunga ganhou quase tudo na Seleção. Assim, como Lazaroni antes da Copa de 1990, Zagallo, em 1998 e por fim Parreira, em 2006.
Quem perdeu a Copa América vexaminosamente foi o Felipão em 2001.

Não existe uma "alternativa" para a força e a raça dos volantes superdotados da nova família que surgiu na Seleção Brasileira.
A amizade e o comprometimento superou a competência e a habilidade.

É só olhar a convocação do "escrete canarinho" para a Copa de 2010, recheada de jogadores esforçados e voluntariosos. Atletas que "comem" a grama, mas que não "pedalam", não "improvisam", não tem criatividade mas recebem os louros do "comprometimento".
Os habilidosos são os que não tem o "comprometimento".

E assim está vetado o espaço para criar, mudar, pensar no jogo de outra forma.

Tenha certeza que Dunga, por ele, também teria limado o Kaká e o Luís Fabiano. Estes ele teve de engolir a seco.

Dunga quer ganhar o Hexa. Não tenho dúvidas. Mas pelos sentimentos mais mesquinhos, inglórios e horripilantes.

Ele quer ganhar para voltar ao Brasil e gritar aos quatro cantos:“Eu não disse que estava certo, imbecis. Nunca duvidem deste gaúcho. Eu esfrego isso na cara de vocês. Só não está morto quem peleia”.
Saiba Dunga, que o Brasil não depende só da conquista do título mundial para ser feliz. Nós, brasileiros, defendemos uma escola de futebol. O tal futebol arte, que é habilidoso, bem jogado, este estilo é julgado por ti como sem "comprometimento".

Na nossa “escola” futebolística muitos jogadores poderiam ser considerados sem comprometimento. Heleno de Freitas, Leônidas da Silva, Zizinho, Garrincha, Canhoteiro, Vavá, Didi, Amarildo, Gérson, Paulo César Caju, Tostão, Jairzinho, Rivellino, Careca, Reinaldo, Sócrates, Éder, Muller, Casagrande, Romário, Ronaldo Fenômeno e Rivaldo.

Todos estes tinham algum problema, eram insolentes, introvertidos, contestadores, mas não tinham o seu “comprometimento”, não é?
Este tipo de "compromisso" reacionário que Dunga impõe, não tinham mesmo.

Eles, citados acima, primavam pela qualidade, a variedade de jogadas e o inusitado. Combinavam força e técnica. Tinham um comprometimento sim. Mas com o futebol. Não queriam vencer para se vingar, xingar e mostrar aos seus que tinham a "razão".
Parece que desta vez, no futebol brasileiro - o medo venceu a esperança.

Fale com o colunista: ednilsonvalia@gmail.com

 
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