É uma relação de amor e ódio, paixão e desprezo, carinho e castigo e por aí vai.
Tratamos todos com o mesmo olhar: jogadores, técnicos, dirigentes e torcedores.
Estamos errados, caros leitores.
Cada um tem o seu papel e não o “personagem” que destinamos a estes. E muitas das vezes o trabalho destes é o nosso.
Exemplos não faltam. Temos que ter na cabeça que o “Neymar” não é o nosso filho. Se ele errar, tem que ser tratado conforme o erro. Nem mais e nem menos. Com a devida intensidade.
E se acertar, que não seja endeusado e acarinhado de maneira tão passional como a imprensa faz.
Digo o mesmo em relação aos dirigentes. O cartola é surpreendido por indícios de corrupção.
E torcedores, imprensa e sociedade o julgam pelos títulos que o clube conquistou na sua gestão. É o correto?
Temos de tratar o problema com a sua real importância. Não podemos condená-lo e nem abrandar os indícios pelo seu passado vitorioso.
Eu não sei se existe um olhar com exatidão para o futebol. Mas faço e convido os amigos para uma reflexão. Qual olhar deveríamos ter para um esporte tão passional?
Inté,
Ednilson
|