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Nem o mais pessimista dos santistas imaginava que ao final do primeiro turno a situação seria tão ruim assim na Libertadores. Os problemas são vários, fica difícil até fazer uma lista, mas vou tentar.
- Planejamento fraco: o Santos podia pensar em Libertadores desde novembro do ano passado, quando não tinha mais chances de vencer o Brasileirão. Mas não, optou por fazer isso apenas nesse ano, quando Adilson Batista assumiu o time. Essa demora é sentida agora.
- Mau momento da defesa: as boas atuações recentes do goleiro Rafael (tirando o jogo contra o Colo Colo, claro) tem evitado que fique evidente um fato – o miolo de zaga santista deve uma boa atuação há muito tempo. Para piorar, uma besteira de Edu Dracena foi que tirou a vitória contra o Cerro Porteño, dois pontos que hoje fazem muita falta.
- Constantes lesões: Jonathan e Arouca, só para citar dois exemplos, não conseguiram ainda ritmo de jogo na temporada. Ganso voltou faz pouco tempo, Charles nem estreou ainda. Esses problemas expõem a falta de qualidade de algumas peças do grupo como Adriano e Possebom, o que faz falta na Libertadores.
A pergunta que fica é: ainda dá? Claro que dá. O Santos tem elenco e camisa suficientes para ganhar os três jogos que lhe restam, o que lhe daria a classificação sem precisar de outros resultados. O que falta é errar menos, caprichar mais e atuar com mais ‘fome’ de bola. Que se esqueça o Paulistão por um tempo e foque só na Libertadores se for preciso. O torcedor santista também precisa comparecer na Vila.
Com essas alterações, o Santos ainda pode dar muitas alegrias em 2011. |